Não concordo com o novo acordo ortográfico. Sei que muitas vezes a nossa língua passou por transformações, antigamente farmácia escrevia-se "pharmacia". Mas agora não se trata da mesma coisa, o que outrora foi uma simplificação da nossa língua, hoje em dia é uma perda de identidade. Chamem-me antiquada, pouco aberta a novas ideias, o que quiserem, mas não concordo.
Vasco Graça Moura decidiu não aplicar o acordo ortográfico no local que dirige e outras instituições fizeram exactamente o mesmo. Hoje quando, pela manhã, dei uma olhada nos jornais encontrei
esta notícia. Certo que estas coisas não podem ser tomadas como lutas pessoais, mas a verdade é que o acordo só será aplicado de forma geral em 2014.
Eu sei que tenho que começar a escrever com o novo acordo ortográfico, principalmente em documentos mais importantes e oficiais, mas não é fácil uma pessoa que sempre escreveu de uma forma ter que escrever com menos letras. Uma das palavras que me faz mais confusão é "Egipto" que agora é "Egito". Raciocinando: egípcios não mudou, mas só se escreve desta forma porque "Egipto" tinha um "p". Sendo assim qual é o sentido de agora egípcios continuar a ter aquela letra. Pode parecer que não sou compreensiva, mas há coisinhas que não me encaixam.