quarta-feira, 30 de março de 2011

Define Joy

E fica aqui o primeiro single de Darko, para ter a certeza que todos ouvem esta música excelente! Por aqui ouve-se muitas vezes seguidas. A letra arrepia, a melodia também. Adoro!


Ah! E já agora ponham um like na página do Facebook

segunda-feira, 28 de março de 2011

Vício de Ti

Não consigo curar este meu vício de ti sem te poder dizer aquilo que sinto por ti. Gostava de poder dizer isto passa, mas sinto-me de braços atados sem me poder mexer para chegar a ti e agora estou de novo numa apática paragem longe daquilo que sempre prometi. Sempre foi assim, igual sem mudanças onde sou eu quem precisa de repetir vezes sem conta o mesmo erro, para mesmo assim não aprender. Gosto de perguntar se estou bem aos teus olhos e tu calas consentindo um desejo de não me ter. Sou assim, não vou mudar... Não assumo um papel de perfeição mas não é isso que peço porque ninguém o é. E são todas as imperfeições que tornam cada um especial e diferente de todos aqueles que são iguais. Sempre tentei acreditar que as coisas acontecem por uma razão, mas também não foi isso que me fez curar este meu vício de ti. E se um dia disseres que preciso de reabilitação não vou acreditar, por que sei que a única forma de me curar de ti é ter-te como cura. Talvez deva ouvir o meu cérebro para poder salvar o meu coração. Agora aqui andando em círculos sem fim e tu esqueceste-te de me vir salvar, mas também não vou esperar e vou fugir pela janela do meu quarto para me poder libertar. Não tens vantagem sobre mim mesmo quando vos vejo de mão dada e nunca irei discutir as razões pelas quais me perdi. Se acreditas que isso é possível  eu acredito que promessas quebradas me arrasam o coração. Eu quero ignorar tudo isto, mas dá-me uma razão para não te dizer adeus e eu continuo a acreditar nas tuas falsas palavras vazias de mim.

segunda-feira, 21 de março de 2011

The lazy song


"Today I don't fell like doing anything
I just wanna lay in my bed
Don't fell like pickin up my phone
So leave a message at the tone
'Cause today I swear I'm not doing anything

I'm gonna kick my feet up, then stare at the fan
Turn the TV on, throw my hand in my pants
Nobody's gonna tell me I can't
I'll be lounging on a couch, just chillin in my snuggie
Click to MTV so they can teach me how to Douggie,
'Cause in my castle I'm the freakin man"
Bruno Mars

 
Há dias em que gostava mesmo de estar sem fazer nada, mas neste momento tenho tanta coisa para fazer e para estudar que nem consigo pensar num dia assim!

segunda-feira, 14 de março de 2011

Entrevista a José António Tenente

José António Tenente é uma das caras mais conhecidas no mundo da moda portuguesa, por isso, dispensa apresentações. Conhecido pelas suas criações femininas e elegantes, este estilista concedeu-me uma entrevista e responde na primeira pessoa a uma série de questões.


 
Sara -  Para começar, como se define como estilista?
José António Tenente - Trabalho formas simples e depuradas onde o corte é fundamental. Um estilo que oscila entre o depurado, o gráfico, o decorativo e às vezes até teatral, no qual o desenho assume um papel muito relevante. Sobriedade e elegância num todo que pode estar repleto de detalhes.
     O meu imaginário é povoado por muitas referências românticas e várias foram as minhas colecções que começaram precisamente a partir de histórias de amor e das suas personagens. Umas reais, outras mitológicas, outras de ficção…
     Procuro sempre que haja uma linha de coerência entre as colecções, que se possam estabelecer ligações por aproximação ou por contraposição e que a imagem em questão apresente o melhor possível a ideia de cada colecção.


Sara - A moda de outras décadas está a voltar em força nestes últimos tempos. O que pensa sobre isso?
J.A.T.- A Moda tem um lado cíclico que não é novo, nem de agora. Actualmente e pela grande diversidade de propostas talvez se tenha essa noção de um modo mais evidente.
     É normal que se visitem ou revisitem épocas ou obras de artistas que nos remetem para outras épocas. Os criativos que estão por detrás das marcas são sensíveis a determinadas referências e muitas vezes querem explorá-las nos seus trabalhos. É uma inevitabilidade. E com isso acrescentam-se novas leituras, novas perspectivas. Isso é o que pode tornar a proposta interessante. Ninguém quer andar mesmo vestido ‘de outra época’, mas ter umas sugestões, uns detalhes, uma peça, que nos transporta para outro universo, pode ser muito divertido.


Sara - Tem alguma década que mais o inspire? Porquê?
J.A.T. - As minhas referências em termos de época vagueiam maioritariamente entre a renascença e a primeira metade do século XX. Deste período os anos 20 pela sua ‘loucura’ efervescente e os 50 pela sensualidade e e exuberância da silhueta feminina são os que mais me atraem. Mas não só na moda como também por toda a criatividade dessas décadas; design de interiores, publicidade…


Sara - Para si o que não pode faltar num guarda-roupa?
J.A.T.- Camisas brancas, t-shirts, blazer preto e jeans. Tanto para mulher como para homem.


Sara - Na sua opinião qual é o truque para vestir ‘bem’?
J.A.T.- É de facto ter um juízo crítico quanto ao que se usa. Nem tudo o que é moda fica bem a toda a gente. Ter uma boa noção da fisionomia, estar segura/o do que se veste, é o ‘truque’ mais simples e básico. Quando vestimos algo com o qual não nos sentimos confortáveis, ou que não é ‘a nossa cara’, passamos o dia a pensar nisso. Pelo contrário, se estamos muito seguros da nossa opção e nos sentimos mesmo bem na nossa pele, irradiamos estilo.

Sara - A moda do séc. XXI ainda naó está bem definida. Qual é a sua definição para a moda de hoje em dia?
J.A.T.- Para mim a grande característica da moda actual, é precisamente a grande pluralidade. Numa mesma estação podemos ter várias ‘tendências’ que à primeira vista até poderão ser antagónicas. O caminho está cada vez mais na individualização. E isto também tem que ver com o enorme número de projectos e marcas que correspondem a universos criativos distintos, como objectivos e públicos diferentes.


Sara - Qual é a sua opinião em relação à indústria de moda nacional?
J.A.T.- A moda nacional é uma realidade, mas infelizmente, nem sempre a visibilidade e a implantação no mercado correspondem ao crescimento e à evolução da moda nacional enquanto projecto criativo. O mercado é extraordinariamente concorrencial e a capacidade de investimento em marketing relativamente às marcas internacionais é muito diferente. A competição com a escala global é muito difícil e o nosso mercado interno é muito pequeno. O caminho pode também passar pela exploração de mercados alternativos e não saturados como estão os ‘tradicionais’ centros de moda.


Sara - Moda – necessidade social, vício dos media ou charme?
J.A.T.- A moda é o meio mais simples e eficaz pelo qual todos nos podemos exprimir. Cada um pode fazê-lo à sua maneira, com os meios que dispõe. A moda tem uma componente lúdica ao alcance de todos o que a torna hoje em dia numa das nossas manifestações mais democráticas.
      Sem pensar em extremos de ‘fashion victims’ a moda é uma necessidade saudável. Faz parte de nós enquanto espécie e devemos preservar essa faculdade.

Nota: Não sou jornalista, nem tenho aspirações a ser. Fiz esta entrevista no âmbito de um trabalho. Espero que gostem.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Darko

     He is back... Ele está de volta com um novo projecto profissional, ao qual dá o nome de Darko (inspirado no filme "Donnie Darko" de Richard Kelly) do qual fazem parte Zé Manel como vocalista, Jorge Oliveira como baterista, Miguel Amorim nas teclas, Jorge Loura na guitarra e ainda Alex Leão no baixo.
     Zé Manel justifica a sua escolha afirmando que “Darko poderia ser muitas coisas que gostava de ter sido e que espero ser, mas penso que no fim destes meses de trabalho não consegue ser mais do que simplesmente eu. É o encerrar de uma década de ilusões, desilusões, conquistas e falhas… Neste momento sinto que não podia fazer algo diferente. É um trabalho tão pensado como espontâneo e é com orgulho que afirmo ter feito o disco que quis, da forma mais simples que pode existir: com franqueza e amor a tudo o que vivi” , diz na página oficial (no facebook) deste novo projecto.
     Esta segunda-feira saiu para o mundo o single "Define Joy", que quanto a mim está realmente espectacular e já pode ser ouvido em qualquer rádio nacional. Este tema é um retrato dos paradoxos da sociedade moderna onde estão presentes as relações amorosas, dúvidas profissionais e outros temas com os quais estamos habituados a conviver.
     Por agora vão estando atentos ao rádio da vossa casa, do carro, do emprego, do telemovel ou de qualquer outro sítio e à página deste projecto para se poderem manter actualizados em relação a tudo o que vai surgir. Por aqui vou também dando algumas notícias deste novo projecto, porque vão de certeza gostar e ser apanhados a trautear esta música.