sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Confusões

Há dias em que a minha cabeça parece ficar extremamente baralhada e indecisa; Há dias assim. As ideias surgem e os pensamentos confusos aparecem sem os chamar ou pedir que apareçam. Uma conversa ou uma mensagem conseguem trocar um cérebro minimamente preparado para confusões e indecisões. Sem qualquer vontade fico detida numa espiral infinita de ideias onde tudo parece confuso e nada claro, onde tudo se mistura e só se vê alguma coisa desvanecida. Por vezes o coração parece ir buscar as lembranças mais escondidas ao fundo da memória e aí encontra-se aquilo que já estava tão bem arrumado há tanto tempo; depois parece conseguir misturar essas mesmas memórias com o presente e tudo fica confuso. Pessoas comuns, pessoas marcantes, momentos comuns, momentos marcantes, olhares, perguntas sem resposta, respostas sem perguntas, fazem com que qualquer coração diminua e com que um nó invada o nosso estômago e nos faça ficar numa nostalgia estranha, mas com sentido. Depois tudo volta ao normal, as ideias voltam a juntar-se sem qualquer choque entre elas, as memórias voltam para o sítio de onde não deviam de ter saído e voltam a ganhar pó. A cabeça volta a decidir-se e tudo fica como antes parecendo que tudo não passou de um sonho onde nós próprios éramos os protagonistas. Se estou confusa? Agora já não. Tudo passou a ser definido: as ideias estão decididas, os sentimentos nada baralhados e com eles a paciência e as indecisões...

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